Este é um relato sobre o meu encontro com a EAD.
Eram os primeiros anos deste século.
Um belo dia decidi ousar.
Estava às vésperas de me aposentar, decidi que após algumas décadas exercendo ortodontia, deveria ensinar toda a minha experiência a outros.
Como sempre gostei de dividir conhecimento com quantos mais pudesse, decidi continuar ensinando e aprendendo e percebi que poderia fazer isso à distância (ainda não sabia muito bem de que maneira).
Acabei enveredando pelos caminhos da EaD, envolvendo-me e comprometendo-me totalmente com a modalidade desde 2003.
Juntei toda a experiência clínica de todos esses anos e coloquei num curso de orientação para a prática ortodôntica.
Foi um trabalho árduo, já que muito pouco se falava e nada se sabia a respeito de EaD nessa época. Também cometi muitos desacertos por dessa mesma desinformação.
Resolvi então levar tudo isso mais a sério.
Matriculei-me num mestrado de Ortodontia e continuei buscando as soluções para ministrar cursos à distância.
Valeu a pena, pois adquiri imensa experiência em auditar e criar conteúdos para EAD, principalmente no que diz respeito a cursos que tratam de práticas, usando apresentações nos mais diversos formatos tanto para atividades assíncronas como síncronas.
Fiz diversos cursos de capacitação para coordenar e tutoriar cursos em AVAs (Ambientes Virtuais de Aprendizagem), principalmente Moodle (pelo qual me apaixonei à primeira vista) e terminei como especialista em EaD pela UFF.
Embora inicialmente o conteúdo tenha sido construído para atender um aluno por vez (curso VIP), também experimentei cursos com grupos de 40 a 50 alunos, alcançando um resultado que considero razoável.
Hoje, após alguns anos e muitos alunos, aqui e no exterior, sinto-me muito feliz com os comentários de meus alunos:
“Sou do interior do Estado de PE, a dificuldade para receber o conhecimento ortodôntico nesse nível é muito grande, poder trocar e receber estes ensinamentos fundamentando a prática clínica é fundamental para mim e motivador.”
Ou
“Poder trocar conhecimentos e receber orientações ortodônticas atualizadas de forma inovadora é um estímulo importante neste início de curso.”
Ou
“…a parte que me chamou a atenção é a de fundamentar a ortodontia de maneira dinâmica, proporcionando o desenvolvimento prático.
A capacitação de forma econômica é muito atrativa”.
Por tudo isso concluí que não só é possível como é necessário ensinar ortodontia à distância.
Portanto compreendi que:
O homem é um ser social.
Para conviver, precisa ensinar e aprender.
Para ensinar precisa educar
Para aprender precisa ser educado
Para isso, não importam os meios e os recursos, sejam eles a partir de um dedo que risca a areia (como Jesus em João 8 – 6) ou de mil maneiras existentes e aquelas ainda por descobrir, com a ferramenta impalpável do virtual.
O que importa é o exemplo ético…”
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